Diário do Minho :: 2008.10.09
A associação a “In Familia” escreveu aos deputados eleitos nos círculos de Braga e Viana, no sentido de os sensibilizar para a defesa dos valores da família e para os responsabilizar pela posição que tomarem sobre a legalização do casamento de homossexuais perante a população que os elegeu.
Na sua carta, a “In Familia” sublinha que «estará particularmente atenta» às posições que os deputados em causa irão assumir no debate na Assembleia da República e subsequente votação e às razões das mesmas. Além disso, «não deixará de, em tempo oportuno, dar a conhecer aos cidadãos do Minho o modo como os seus deputados agiram, nesta como noutras matérias da mesma índole», avisa a associação.
A “In Familia” esclarece também que não é movida por qualquer objectivo partidário, mas apenas pela convicção de que «o futuro da nossa sociedade passa pela família natural, constituída por meio do casamento entre um homem e uma mulher e aberta à geração dos filhos, pelo que qualquer intervenção do Estado desvirtuando esta realidade fundamental, além de ir ao arrepio
das convicções da maioria dos portugueses, contradiz os deveres constitucionais do mesmo
Estado de proteger a Família e promover o bem-estar de toda a sociedade».
das convicções da maioria dos portugueses, contradiz os deveres constitucionais do mesmo
Estado de proteger a Família e promover o bem-estar de toda a sociedade».
A associação diz ter tomado a iniciativa atendendo aos valores que considera «fundamentais para o presente e o futuro da nossa vida colectiva», considerando ser seu dever salientar que «tal debate não corresponde a nenhuma urgência social»; que «não há um problema relativamente ao reconhecimento em lei do direito de tais pessoas à não-discriminação»; que, a ser aprovado, este projecto de lei constituiria «mais um rude golpe na instituição familiar, a qual urge proteger e não destruir».
«A haver necessidade de legislar no sentido de proteger direitos de pessoas do mesmo sexo com vida em comum, tal deverá ser feito de modo adequado e nunca invocando e desvirtuando o instituto legal do casamento, pois desta forma, o Estado não protege direitos, pois os mesmos não
existem, nem promove igualdade, pois nenhuma discriminação é feita», conclui.
existem, nem promove igualdade, pois nenhuma discriminação é feita», conclui.
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