90% deseja reduzir os pressupostos para interromper a gravidez
Uma ampla sondagem realizada nos Estados Unidos evidencia que quase todos os cidadãos deste país pensam que o aborto deve ser restringido. A sondagem, realizada para os Cavaleiros de Colombo pelo Instituto Marista de Opinião Pública, entre 24 de setembro e 3 de outubro, tinha como objectivo facilitar a comparação da opinião dos votantes católicos com a do eleitorado em geral.
Perguntava-se qual de seis afirmações era a mais próxima da sua opinião pessoal sobre o aborto. Apenas 8% dos residentes nos Estados Unidos escolheram a afirmação de que o aborto deveria ser livre em qualquer etapa da gravidez.
A mesma percentagem disse que o aborto deveria ser permitido apenas durante os primeiros seis meses de gravidez; 24% se mostraram partidários de colocar limite nos três primeiros meses de gravidez. A maior percentagem, 32%, disse que o aborto deveria ser permitido apenas nos casos de violação, incesto ou para salvar a vida da mãe.
Cerca de 15% optou pela quinta possibilidade: que o aborto seja permitido apenas para salvar a vida da mãe. E 13% dos participantes afirmaram que o aborto não deveria ser permitido em nenhuma circunstância.
A sondagem indica que mesmo entre aqueles que se consideram partidários da «liberdade de escolha», 71% eram favoráveis à restrição do aborto. Destes, 43% queriam restringir o aborto ao primeiro trimestre, 23% só o aceitaria em casos de violação, incesto ou para salvar a vida da mãe.
O supremo cavaleiro de Colombo, Carl Anderson, disse que os resultados da sondagem apontam o facto de que «o termo 'pela liberdade de escolha', quando se aplica amplamente, necessariamente polariza o debate do aborto e mascara o facto de que há um amplo consenso entre os americanos quanto a que o aborto deveria ser restringido de modo significativo».
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