Jornal de Negócios :: 2008.09.26
O meu banco ou seguradora estão em risco e com eles as minhas poupanças? E os encargos com o meu empréstimo, como os posso reduzir? Saiba ao que deve estar atento e com o que não vale a pena preocupar-se. E como pode reduzir encargos.
(aconselhamos a leitura integral do artigo e destacamos aqui a resposta nº 4.)
O meu banco ou seguradora estão em risco e com eles as minhas poupanças? E os encargos com o meu empréstimo, como os posso reduzir? Saiba ao que deve estar atento e com o que não vale a pena preocupar-se. E como pode reduzir encargos.
(aconselhamos a leitura integral do artigo e destacamos aqui a resposta nº 4.)
4. Como reduzir a prestação da casa?
Alargar o prazo do contrato, solicitar ao banco um período em que só paga juros e não amortiza capital ou o adiamento de parte do capital para o fim do contrato, passar de taxa variável para taxa fixa e pagar parte do empréstimo. São cinco vias para reduzir a prestação da casa, dependente da situação orçamental de cada pessoa.
Começando pelo aumento do prazo do contrato: se ainda o conseguir fazer, permite-lhe aliviar a prestação porque paga o empréstimo durante mais anos. Tem um "custo", a casa sai mais cara.
O período de carência (de pagamento de juros) alivia a prestação no curto prazo mas aumenta a seguir, porque os juros serão contabilizados e somar-se-ão ao capital.
Quanto ao diferimento de capital, que corresponde a transferir para o fim do contrato uma fatia do empréstimo, também reduz a prestação agora mas aumenta-a no futuro quando tiver de pagar esse capital acumulado com juros.
Qualquer um destes dois casos atira para o futuro maiores encargos, cabendo-lhe avaliar se a sua situação de dificuldade é apenas transitória.
O recurso à taxa fixa é a receita para quem gosta de saber quanto vai pagar ao longo de um determinado período, sem estar dependente das evoluções da Euribor no curto prazo. Mas esta solução não reduz, em regra, a prestação.
A última via para reduzir a prestação é amortizar uma parte da dívida. Na actual conjuntura em que poucas aplicações se podem orgulhar de ter um risco muito baixo, há quem considere que o melhor destino a dar a algum dinheiro que se tenha de parte é pagar as dívidas. Terá de fazer as contas e ver se lhe vale mais ter o dinheiro aplicado ou usá-lo para pagar pelo menos parte do crédito à habitação.
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